Na contra-capa da 2ª edição de "A cidade que matou a estrela" eu usei o famoso quadro "O Grito" do pintor Edgar Munch. Trata-se de uma obra que retrata muito bem o desespero do homem moderno diante do vazio de sua existência e encaixa-se perfeitamente nos perfis das personagens do livro.
Outro dado relevante é que a pintura de Munch tem tudo a ver com a filosofia de Nietzsche. Logo, a ideia de mesclá-las.
Dando sequencia à ideia da Capa, na Contra-capa, a serpente negra, mesclada digitalmente à gravata burguesa (graças ao talento gráfico de meu mano Karlinhos), introduz-se na boca do "homem desesperado" meio que (blasfêmia de minha parte) revelando o motivo do grito, tão bem oculto por Munch em uma de suas obras mais famosa.
A ideia central do livro é justamente essa: mostrar, exibir, escancarar, o que todos (no caso, até Munch) escondem do povo: a falta de sentido de uma vida dedicada aos outros.
Nota-se ainda, no olho esquerdo da figura as marcas de fechadura representando o ato de olhar pelos buracos das fechaduras levado a efeito por uma das personagens do livro.
No alto da página temos ainda um pequeno trecho do poema "Serpente negra de pano" e na parte de baixo o apoio cultural da AGCIP - Associação Gestão Cultural no Interior Paulista Prof. Gilberto Morgado, e o ISBN do livro.
Eis a contra-capa!
O livro, logo mais!
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