Quando soltei o verbo
meu português era um sujeito
sem grandes predicados
que tropeçava nas vírgulas
em textos não concordados.
A linda flor do Lácio
quase que já sem cheiros
despetalada em prosa e verso
sofria discursos inteiros.
De tão mal que falava...
Eu falava mau!
Mordendo a língua portuguesa
sem a menor gentileza.
Mas como a língua da gente
não é "coisa" que se morda eternamente
dou minha palavra linda...
Que meu português...Lindo!
Haverá de ficar ainda.
Cada vez mais misturado
em meu falar acaipirado!
2 comentários:
Olá Professor,
Adorei o seu poema. O predicado ia-lhe estragando o sujeito.
Sou professora também, e compreendo esses anseios.
Abraços com luz.
Olá Mozzambani,
Obrigada por seguir o meu blog. Aguardo novos escritos seus.
Abraço com luz.
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