Agora que meu novo livro já foi publicado, começa a árdua tarefa de divulgá-lo. E haja perna para tantas caminhadas; haja dedos para tanto bater nas portas e, fundamentalmente, haja paciência para tentar convencer as pessoas da importância da leitura.
Mas a gente segue. Caminhando e batendo nas portas. Ouvindo muito mais não do que sim, mas, por outro lado, valorizando muito mais o segundo do que o primeiro.
Não é fácil vender livro num país de iletrados, mas, por isso mesmo, é muito significante quando se consegue. Não só pelo dinheiro (embora também), mas principalmente pelo retorno.
Os leitores são poucos, mas já foram bem menos e estão aumentando.
Aos poucos vamos descobrindo o caminho das pedras. Aos poucos eles vão chegando.
Estou no terceiro livro (quarto, contando a participação na Antologia: Web Azuis) e já tenho alguns leitores fiéis. Não são muitos, mas imprescindíveis para o meu projeto literário.
Se não fossem eles eu provavelmente continuaria escrevendo porque a mania de escrever é quase que uma necessidade fisiológica, mas não haveria muito sentido porque um livro escrito se completa na leitura quando, de certa forma, é reescrito pelo leitor.
Espero que meu novo livro: QUEIMA DO ALHO chegue a um número de leitores maior que os anteriores: EMBRULHOS e A CIDADE QUE MATOU A ESTRELA porque esse crescimento no número de leitores faz parte do processo de crescimento de minha carreira literária, no momento, um dos grandes projetos de minha vida.
Mas caso não atinja o esperado, saberei continuar porque o prazer de escrever chega a ser até um pouquinho maior do que o prazer de ser leitor.
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